01- um homem heterozigoto dominante casa-se com uma mulher
recessiva. quais os provaveis genotipos dos filhos?
02-10) A primeira lei de Mendel ou lei da segregação significa:
a) um cruzamento onde se considera apenas um gene, representado por
dois alelos.
b) um cruzamento de dois genitores homozigotos contrastantes.
c) um cruzamento de dois genitores heterozigotos.
d) a separação de um par de alelos durante a formação dos gametas.
e) um caráter controlado por dois ou mais genes.
03- de um cruzamento de coelhos heterozigotos e homozigotos
dominantes nasceram-se 240 filhotes. quantos desses filhotes sao
homozigotos?
a-90
b-120
c-60
d-20
e-30
04- Um cruzamento de um homem homozigoto dominante com uma mulher
albina, quais os provaveis genotipos dos filhos?
segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Claro, a nova teoria da evolução tinha que cumprir uma condição aparentemente científica, tinha que afastar-se completa e radicalmente das idéias religiosas que tantos obstáculos tinham criado ao desenvolvimento científico dos últimos séculos. Os velhos problemas de Galileu e Miguel Servet não se tinham sido esquecidos pela comunidade científica; Esperemos que não se esqueçam nunca!A Teoria de Lamarck parecia muito lógica e razoável, mas padecia de um problema, estava dando protagonismo à vida fora da dimensão humana, havia algo no interior das plantas e animais que evolucionava de forma consciente e dirigida perante modificações meio ambientais.
TESTE PARA SABER SE VOCE É DALTONICO

Teoria de Lamark

A teoria da Evolução de Lamarck é fundamentada em dois aspectos: (1) A tendência dos seres para um melhoramento constante rumo à perfeição, um aumento da complexidade dos seres menos desenvolvidos aos mais desenvolvidos; esta tendência seria uma força externa, semelhante a atração gravitacional, que se agisse isoladamente geraria um linha contínua e progressiva. Porém, esta tendência não atua sozinha na evolução, há a lei (2) do uso e desuso que conjugada com a transmissão dos caracteres adquiridos provoca desvios na linha evolutiva.
Segundo a lei do uso e desuso (que era uma idéia plenamente aceita na Europa mesmo antes de Lamarck e que também foi defendida por Charles Darwin)os indivíduos perdem as características de que não precisam e desenvolvem as que utilizam. O uso contínuo de um orgão ou parte do corpo faz com que este se desenvolva e seja apto para o correto funcionamento, e o desuso de um orgão ou parte do corpo faz com que este se atrofie e com o tempo perca totalmente sua função no corpo do indivíduo. Estas mudanças são transmitidas aos descendentes através da: Transmissão das características adquiridas - O uso e desuso de partes do corpo provocam alterações no organismo do indivíduo, essas alterações podem ser transmitidas às gerações seguintes. Por exemplo as crias das girafas herdam o pescoço comprido dos pais que supostamente o desenvolvem quando comem folhas das árvores mais altas. Desta forma surgiriam as novas espécies, que na verdade nada tem de novo, são apenas alterações das já existentes, desvios na linha evolutiva.
Saiba se vc é daltônico
1. Introdução
Se fizerem incidir sobre uma tela raios luminosos vermelhos, verdes, azuis, misturados em intensidades adequadas, os indivíduos normais enxergarão a cor branca - são os tricromatas normais. Algumas pessoas necessitam porém de intensidade maior de uma dessas cores e menor nas outras - são chamadas por isso de tricromatas anormais. Podemos identificar dois tipos principais de tricromatas anormais (protanômalos e deuteranômalos), conforme necessitem de um excesso de vermelho ou verde. Outras pessoas, os dicromatas, são capazes de ver branco com mistura de duas das três cores citadas. Uma fração muito pequena das pessoas e constituída de monocromatas; esses vêem branco quando frente a qualquer das três cores.
Esses defeitos costumam ser reunidos sob a denominação genérica de daltonismo, e têm uma base genética conhecida.
Em resumo, temos:
1. TRICROMATAS 1.1 NORMAIS 1.2 ANORMAIS 1.2.1 DEUTERANÔMALOS (Vd) 1.2.2 PROTANÔMALOS (Vm)2. DICROMATAS 2.1 PROTANÓPSICOS (Vm) 2.2 DEUTERANÓPSICOS (Vd)3. MONOCROMATAS OU ACROMATAS
Estudaremos aqui apenas os dois tipos mais comuns de tricromatas anormais e dicromatas. Enquanto alguns tricromatas anormais confundem certas tonalidades de vermelho (protanômalos), outros fazem-no em relação a certas tonalidades de verde (Deuteranômalos). Em ambos os casos a cor que causa confusão assume um tom acinzentado. Nos dicromatas a anomalia é mais acentuada, recebendo os pacientes a denominação de protanópsicos ou deuteranópsicos, caso a confusão se faça em relação ao vermelho ou ao verde, respectivamente. A visão normal está na dependência de três tipos de pigmentos especiais (vermelho, verde e azul), localizados na retina. Esses distúrbios da visão poderiam ter a seguinte explicação: Os tricromatas anormais (protanômalos e deuteranômalos) produziriam um pigmento que seria anormalmente sensível ao vermelho ou verde. Já o dicromatismo (protanópsia e deuteranópsia) seria a conseqüência da ausência de síntese de um desses pigmentos. Por apresentarem afinidades fisiológicas, os protanômalos e protanópsicos são reunidos sob o nome de protanóides. O mesmo ocorre com os deuteranômalos e deuteranópsicos: constituem o grupo dos deuteranóides. Assim teremos:
1. PROTANÓIDES (Vm) 1.1 PROTANÔMALOS 1.2 PROTANÓPSICOS 2. DEUTERANÓIDES (Vd) 2.1 DEUTERANÔMALOS 2.2 DEUTERANÓPSICOS
Existem vários testes para a averiguação das deficiências de visão das cores. Um dos mais utilizados, da autoria de ISHIHARA, permite concluir se o daltonismo é do tipo protanóide ou deuteranóide.
2. Prática
Procedimento:
Visite o link de cada prancha, e escreva no local apropriado do Quadro I o número que ler na prancha correspondente.Depois, compare suas respostas com o Quadro II. A leitura de cada prancha não deve demorar mais do que três segundos.
QUADRO I - Resultado da leitura das pranchas
N° da Prancha
Leitura
N° da Prancha
Leitura
N° da Prancha
Leitura
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
3. Análise de resultados:
Se dentre as 21 primeiras pranchas, 17 ou mais forem lidas normalmente, o indivíduo será considerado como tendo visão normal. Se dentre as 21 primeiras pranchas, apenas 13 ou menos forem lidas normalmente, o indivíduo será considerado como tendo visão deficiente. A leitura das pranchas números 18, 19, 20 e 21 falará a favor duma deficiência somente se o indivíduo testado ler nelas 5, 2, 45 e 73 com facilidade maior do que os números contidos nas pranchas números 14, 10, 13 e 17.
QUADRO II - Classificação dos indivíduos segundo a tabela ISHIHARA
N° da Prancha
Visão Normal
Daltonismo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
12
8
6
29
57
5
3
15
74
2
6
97
45
5
7
16
73
Não lê
Não lê
Não lê
Não lê
12
3
5
70
35
2
5
17
21
Não lê
Não lê
Não lê
Não lê
Não lê
Não lê
Não lê
Não lê
5
2
45
73
N° da Prancha
Visão Normal
Daltonismo
Protanóide
Deuteranóide
Protanó-
psico
Protanô-
malo
Deutera-
nópsico
Deutera-
nômalo
22
23
24
25
26
42
35
96
6
2
5
6
(2) 6
(4) 2
(3) 5
(9) 6
2
4
3
9
2 (6)
4(2)
3 (5)
9 (6)
OBS.: Os algarismos entre parênteses, na parte final do quadro são lidos com maior dificuldade.
A frequencia do daltonismo parece variar entre os diferentes grupos raciais. É mais frequente em populações caucasóides onde afeta cerca de 8% dos homens e 0,46% das mulheres. Em amostras de negros (3,5% dos homens) e de aborígenes australianos (2% dos homens) foram encontrados os valores mais baixos, até agora investigados. Os japoneses e chineses ocupam uma posição intermediária.
Nada se conhece acerca do valor adaptativo desse fenótipo. Na civilização ocidental foram criadas situações que submetem os daltônicos a discriminação desvantajosa. A freqüência relativamente alta desse gene nas populações é compatível com a hipótese de que as mulheres heterozigotas sejam beneficiadas de alguma maneira. Tal sugestão permanece, porém, no estágio de hipótese não testada.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Modificações Genéticas
A ovelha Dolly (5 de Julho de 1996 — 14 de Fevereiro de 2003) foi o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula adulta. Dolly foi criada por investigadores do Instituto Roslin, na Escócia, onde viveu toda a sua vida. Os créditos pela clonagem foram dados a Ian Wilmut, mas este admitiu, em 2006, que Keith Campbell seria na verdade o maior responsável pela clonagem. O nome Dolly é uma referência à atriz Dolly Parton. •Desenvolvimento de espécies com características desejáveis;
•Maior resistência dos alimentos ao armazenamento por períodos
mais longos;
•Maior produção agrícola.
•Possibilidade de aumentar as alergias;
•Desenvolvimento ou transmissão de resistência a agrotóxicos e/ou antibióticos a outras espécies;
•Aparecimento de novos vírus;
•Desconhecimento das conseqüências em longo prazo dessas modificações genéticas.
Biografia de Mendel

Biografia, Leis de Mendel, genética, suas pesquisas, vida de estudos, teorias
Gregor Mendel nasceu em 20 de julho de 1822, num pequeno povoado chamado Heinzendorf, na atual Áustria. Ele foi batizado com o nome de Johann Mendel, mudando o nome para Gregor após ingressar para a ordem religiosa dos agostinianos. Foi ordenado sacerdote no ano de 1847.
Entre os anos de 1851 e 1853 estuda História Natural na Universidade de Viena. Neste curso, adquiri muitos conhecimentos que seriam de extrema importância para o desenvolvimento de suas teorias (leis).
Aproveitou também os conhecimentos adquiridos do pai, que era jardineiro, para começar a fazer pesquisas com árvores frutíferas. Em 1856 já fazia pesquisas com ervilhas, nos jardins do monastério.
Sua teoria principal era a de que as características das plantas (cores, por exemplo) deviam-se a elementos hereditários (atualmente conhecidos como genes). Como passava grande parte do tempo dedicando-se às atividades administrativas do monastério, foi deixando de lado suas pesquisas relacionadas ao estudo da hereditariedade.
Morreu em 6 de janeiro de 1884 sem que tivesse, em vida, seus estudos reconhecidos. Somente no começo do século XX que alguns pesquisadores puderam verificar a importância das descobertas de Mendel para o mundo da genética.
Grupo:Anderson,Fabricio,Fulvio,Wenerson e Carlos,Iago Emanuel
ATIVIDADES DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO
Processo Evolutivo
A análise do comportamento é parte integrante da biologia evolutiva, já que só a teoria evolutiva pode explicar as origens do comportamento e a análise deste segue os mesmos modos de explicação da teoria evolutiva. As semelhanças entre a modelagem operante, evolução cultural e evolução genética surgem apenas à luz de um conceito geral do processo de evolução. Qualquer processo evolutivo é composto por três elementos: variação, repetição e selecção. A variação significativa a nível evolutivo ocorre entre variantes substituíveis dentro de uma “pool” (“charco”). Estas variantes são definidas pelas diferenças nos seus efeitos ambientais. Apesar da metáfora da duplicação caracterizar a recorrência na evolução genética, a replicação é apenas um tipo de recorrência. Na evolução cultural e operante, mecanismos como o controlo e a indução de estímulos são responsáveis pela recorrência das variáveis. A selecção ocorre quando a recorrência é diferencial. As diferenças ao nível dos efeitos ambientais produzem diferenças na recorrência, e essas diferenças afectam por feedback a composição das variáveis da “pool” de variantes. Este ponto de vista geral acerca do processo evolutivo permite clarificar a distinção entre as explicações aproximadas e as explicações definitivas do comportamento. Quer a evolução genética, quer a cultural, quer a operante, todas elas admitem esta distinção, na medida em que todas distinguem os mecanismos vantajosos de uma história de condições vantajosas. As explicações aproximadas lidam com a ?expressão? das variantes, enquanto as explicações definitivas lidam com o feedback advindo dos efeitos ambientais nas frequências das variáveis na “pool”. Os três processos evolutivos poderão ser vistos como encaixados uns nos outros: a evolução cultural com a evolução genética, e a evolução operante com a evolução cultural. Para uma compreensão mais complexa do comportamento humano será necessário construir seis tipos de explicações: explicações aproximadas e definitivas em todos os três processos.Equipe: Clara Larissa, Luiza Raquel, Francisca Samara, Isabelle Cristina e Giandrine.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Biografia de Darwin
Charles Robert Darwin (Shrewsbury, 12 de Fevereiro de 1809 — Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia. Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.
Darwin começou a se interessar por história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, depois, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe reconhecimento como geólogo e fama como escritor. Suas observações da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Seleção Natural. Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir idéias como aquela, ele as confiou apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objeções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma idéia similar forçou a publicação conjunta da teoria em 1858.
Em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a idéia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural. Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo" (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e "A Expressão da Emoção em Homens e Animais" (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872).
Em reconhecimento à importância do seu trabalho, Darwin foi enterrado na Abadia de Westminster, próximo a Charles Lyell, William Herschel e Isaac Newton.
Equipe: Rayane, Mariana, Midian, Tais e Sheila
Primeira Lei de Mendel: A consagração de fatores
A comprovação da hipótese de dominância e recessividade nos vários experimentos efetuados por Mendel levou, mais tarde à formulação da sua 1º lei: “Cada característica é determinada por dois fatores que se separam na formação dos gametas, onde ocorrem em dose simples”, isto é, para cada gameta masculino ou feminino encaminha-se apenas um fator.Mendel não tinha idéia da constituição desses fatores, nem onde se localizavam.
As bases celulares da segregação
A redescoberta dos trabalhos de Mendel, em 1900, trouxe a questão: onde estão os fatores hereditários e como eles se segregam?
Em 1902, enquanto estudava a formação dos gametas em gafanhotos, o pesquisador norte americano Walter S. Sutton notou surpreendente semelhança entre o comportamento dos cromossomos homólogos, que se separavam durante a meiose, e os fatores imaginados por Mendel. Sutton lançou a hipótese de que os pares de fatores hereditários estavam localizados em pares de cromossomos homólogos, de tal maneira que a separação dos homólogos levava à segregação dos fatores.
Hoje sabemos que os fatores a que Mendel se referiu são os genes (do grego genos, originar, provir), e que realmente estão localizados nos cromossomos, como Sutton havia proposto. As diferentes formas sob as quais um gene pode se apresentar são denominadas alelos. A cor amarela e a cor verde da semente de ervilha, por exemplo, são determinadas por dois alelos, isto é, duas diferentes formas do gene para cor da semente.
Vamos estudar um exemplo da aplicação da primeira lei de Mendel em um animal, aproveitando para aplicar a terminologia modernamente usada em Genética. A característica que escolhemos foi a cor da pelagem de cobaias, que pode ser preta ou branca. De acordo com uma convenção largamente aceita, representaremos por B o alelo dominante, que condiciona a cor preta, e por b o alelo recessivo, que condiciona a cor branca.
Uma técnica simples de combinar os gametas produzidos pelos indivíduos de F1 para obter a constituição genética dos indivíduos de F2 é a montagem do quadrado de Punnet. Este consiste em um quadro, com número de fileiras e de colunas que correspondem respectivamente, aos tipos de gametas masculinos e femininos formados no cruzamento. O quadrado de Punnet para o cruzamento de cobaias heterozigotas é:
Fenótipo e Genótipo
Fenótipo
O termo “fenótipo” (do grego pheno, evidente, brilhante, e typos, característico) é empregado para designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas, fisiológicas e comportamentais. Também fazem parte do fenótipo características microscópicas e de natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação.
Entre as características fenotípicas visíveis, podemos citar a cor de uma flor, a cor dos olhos de uma pessoa, a textura do cabelo, a cor do pêlo de um animal, etc. Já o tipo sanguíneo e a seqüência de aminoácidos de uma proteína são características fenotípicas revelada apenas mediante testes especiais.
O fenótipo de um indivíduo sofre transformações com o passar do tempo. Por exemplo, à medida que envelhecemos o nosso corpo se modifica. Fatores ambientais também podem alterar o fenótipo: se ficarmos expostos à luz do sol, nossa pele escurecerá.
Genótipo
O termo “genótipo” (do grego genos, originar, provir, e typos, característica) refere-se à cosntituição genética do indivíduo, ou seja, aos genes que ele possui. Estamos nos referindo ao genótipo quando dizemos, por exemplo, que uma planta de ervilha é homozigota dominante (VV) ou heterozigota (Vv) em relação à cor da semente.
Fenótipo: genótipo e ambiente em interação
O fenótipo resulta da interação do genótipo com o ambiente. Consideremos, por exemplo, duas pessoas que tenham os mesmos tipos de alelos para pigmentação da pele; se uma delas toma sol com mais freqüência que a outra, suas tonalidades de pele, fenótipo, são diferentes.
Um exemplo interessante de interação entre genótipo e ambiente na produção do fenótipo é a reação dos coelhos da raça himalaia à temperatura. Em temperaturas baixas, os pêlos crescem pretos e, em temperaturas altas, crescem brancos. A pelagem normal desses coelhos é branca, menos nas extremidades do corpo (focinho, orelha, rabo e patas), que, por perderem mais calor e apresentarem temperatura mais baixa, desenvolvem pelagem preta.
Determinando o genótipo
Enquanto que o fenótipo de um indivíduo pode ser observado diretamente, mesmo que seja através de instrumentos, o genótipo tem que ser inferido através da observação do fenótipo, da análise de seus pais, filhos e de outros parentes ou ainda pelo seqüenciamento do genoma do indivíduo, ou seja, leitura do que está nos genes. A técnica do seqüenciamento, não é amplamente utilizada, devido ao seu alto custo e pela necessidade de aparelhagem especializada. Por esse motivo a observação do fenótipo e análise dos parentes ainda é o recurso mais utilizado para se conhecer o genótipo.
Quando um indivíduo apresenta o fenótipo condicionado pelo alelo recessivo, conclui-se que ele é homozigoto quanto ao alelo em questão. Por exemplo, uma semente de ervilha verde é sempre homozigota vv. Já um indivíduo que apresenta o fenótipo condicionado pelo alelo dominante poderá ser homozigoto ou heterozigoto. Uma semente de ervilha amarela, por exemplo, pode ter genótipo VV ou Vv. Nesse caso, o genótipo do indivíduo só poderá ser determinado pela análise de seus pais e de seus descendentes.
Caso o indivíduo com fenótipo dominante seja filho de pai com fenótipo recessivo, ele certamente será heterozigoto, pois herdou do pai uma alelo recessivo. Entretanto, se ambos os pais têm fenótipo dominante, nada se pode afirmar. Será necessário analisar a descendência do indivíduo em estudo: se algum filho exibir o fenótipo recessivo, isso indica que ele é heterozigoto.
Equipe: Ronalberg, Pedro Eduardo, Mateus, Victor e Marília
Camuflagem
A camuflagem é um recurso resultante da ação da seleção natural sobre uma determinada espécie, empregado por inúmeras espécies para se protegerem dos seus predadores. Uma das mais amplas e variadas adaptações é a camuflagem natural, a habilidade de um animal esconder-se de predador ou presa.
A camuflagem pode se dar pela cor, forma ou tipo de cobertura do animal. É difícil, por exemplo, discernir um veado novo entre as folhagens, devido à cor parda e às pintas escuras. Como o objetivo final da camuflagem é esconder o animal de outros, a fisiologia e o comportamento de seus predadores ou de suas presas é altamente significante. Um animal não desenvolverá nenhuma camuflagem que não o ajude a sobreviver, então nem todos os animais misturam-se em seu meio ambiente da mesma maneira. Por exemplo, não há sentido em um animal replicar a cor de seu meio ambiente se o seu principal predador for insensível às cores. O fator mais importante é o meio ambiente.
Mimetismo
Mimetismo consiste na presença, por parte de determinados organismos denominados mímicos, de características que os confundem com um outro grupo de organismos, os modelos. Essa semelhança pode se dar principalmente no padrão de coloração, textura, forma do corpo, comportamento e características químicas, e deve conferir ao mímico uma vantagem adaptativa.O mimetismo é comumente confundido com a camuflagem. No entanto, a distinção entre esses processos se dá pelo fato de que o mimetismo consiste na semelhança com um organismo em específico, enquanto a camuflagem ocorre quando determinado organismo possui um padrão de coloração semelhante ao seu entorno, dificultando sua detecção. Apesar de ser uma classificação um tanto subjetiva e sujeita a alguns casos intermediários, podemos perceber que mimetismo e camuflagem constituem estratégias distintas. No caso da camuflagem o organismo evita a detecção, enquanto no mimetismo o organismo é detectado, mas o organismo-alvo o confunde com outro.
Equipe: Roberto Yago , Wadson ,Raul ,Pedro Anderson ,Ryan Nicholas